A Lua em Capricórnio da lunação em Câncer fica cheia nesta manhã.
Este é o ápice de muitas questões emocionais, afetivas e familiares, que se iniciaram há duas semanas; os sentimentos naturalmente já ficam mais intensos nesta fase da Lua, e desta vez não é diferente, entretanto, como ela está exilada nesse signo, pode haver também uma espécie de conflito entre o que sentimos e o que podemos / conseguimos expressar disso. A Lua Capricorniana tende a reter as emoções para si, ou até mesmo a reprimi-las em um nível mais alto, e sabemos que tudo o que é reprimido por algum tempo pode explodir mais cedo ou mais tarde.
O eixo Câncer - Capricórnio é da autoridade, da família, dos arquétipos de pai e mãe. É quando encontramos nossas parcelas internas da criança e do adulto, da carência e da necessidade de agir e trabalhar diante do que a sociedade espera de nós, enfim, é um conflito que precisa ser encarado como um desafio para a integração desses opostos.
A Lua opõe Júpiter em Câncer a partir da tarde, fazendo com que essa oposição tenha mais expressões emocionais ainda, e uma das principais pode ser a carência. A carência é um sentimento um tanto infantil, de falta das questões básicas - e totalmente cancerianas - como carinho e nutrição, que não são abundantes quando se trata de uma Lua Capricorniana. A carência não é interessante de ser alimentada, mas sim compreendida, e precisamos lembrar também que muitas vezes dar carinho para alguém pode ser uma saída mais positiva e gratificante do que passivamente esperar isso de outras pessoas.
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